Após obras recentes, Caponga volta a sofrer com alagamentos durante chuvas

Menos de um ano após a conclusão das obras no sistema de escoamento, o distrito de Caponga, em Cascavel-CE, enfrenta novamente transtornos causados pela chuva. O projeto, que possui caixa de visita e bueiros para evitar inundações no centro, tem mostrado limitações.

Nesta quarta-feira, 4 de dezembro, a chuva comprometeu a Rua Antônio Camilo, próxima à Igreja Católica Matriz. O trecho ficou alagado, dificultando o tráfego de veículos e pedestres, além de prejudicar o visual e a salubridade da área.

Moradores expressaram insatisfação, destacando que, apesar das promessas de melhoria, a infraestrutura não tem sido suficiente para conter os impactos das chuvas. A situação reforça a necessidade de revisão e aprimoramento das obras realizadas.

Crescimento de lixão às margens da CE-138 preocupa moradores do distrito de Caponga, em Cascavel

Foto: Jonys Castro/Reprodução

Caponga enfrenta descaso na gestão pública e vê entrada do distrito ser marcada por acúmulo de lixo

A proximidade do fim da gestão do prefeito Tiago Lutiani traz à tona um problema que há tempos incomoda os moradores do distrito de Caponga, em Cascavel-CE. Desde falhas no sistema de iluminação pública até irregularidades na coleta de lixo, a comunidade vem enfrentando uma série de dificuldades. Contudo, o que mais tem chamado a atenção é o crescimento alarmante de um lixão às margens da CE-138, próximo ao principal cartão-postal e entrada do distrito.

O lixão, que vem se expandindo rapidamente, não apenas compromete a estética do local, mas também afeta a saúde pública e o meio ambiente. O acúmulo de resíduos a céu aberto atrai animais, gera mau cheiro e aumenta o risco de doenças para quem vive nas proximidades. Para moradores e comerciantes, a situação é insustentável e representa um retrato do abandono que o distrito enfrenta.

"É triste ver a entrada do nosso distrito, que deveria ser um símbolo de boas-vindas, se transformar em um cenário de descaso. Além do impacto visual, estamos convivendo com moscas, ratos e outros problemas que afetam a qualidade de vida", relatou Ana B. C., moradora da região.

Além da questão do lixo, a iluminação precária e a ausência de ações eficazes de manutenção urbana agravam o sentimento de insatisfação da população. A comunidade espera que a próxima gestão priorize soluções imediatas para os problemas que se arrastam há anos.

Enquanto isso, o lixão continua a crescer, simbolizando a falta de planejamento e ações concretas da atual administração para enfrentar os desafios básicos do distrito de Caponga.