Caminhada pela Paz - Caponga (foto: Jonys de Castro)
Pessoas, para quem não sabe, o mês de maio em Caponga foi banhado de sangue, principalmente sangue inocente, o mês detalhado e selado de terror, tristeza e dor da perca. Imagina, agora, você perder um parente que você mais ama? Agora, não podemos parar de pensar nisto né? Se coloque no lugar de pessoas que hoje estão buscando no som de cada palavra um "por quê?" O resultado da péssima conduta vem da má educação familiar, do cotidiano que ser toma; mãezinhas procurem saber quem realmente são seus filhinhos. Converse, dê carinho e principalmente atenção, isso não só muda, AJUDA bastante!
Sei que existem interesses próprios, particulares, onde as pessoas se tornam e, são, egoístas; vamos mudar isso por nossa Caponga, Cascavel, enfim todo o município? Quero saber de todos vocês que compõe o ciclo Cascavelense, através de comentários, quem está aqui, e que moram na Caponga, Cascavel e nas comunidades adjacentes. Se organizarmos uma GRANDE caminhada pela paz, em nosso distrito, vocês estão de acordo? Vocês apoiam? Quem vai?
Numa só voz: "Queremos paz, queremos segurança!"
PS: Peço a compreensão e apoio de todas religiões, veículos e instituições que estão inseridas, presentes, em nosso município; não queremos nenhuma bandeira partidária e nenhum candidato, queremos os visão de todos vocês; é hora de darmos as mãos!
Sabemos que a partida deste mundo é algo normal e que, de repente, as pessoas vão para um lugar melhor, ao menos é o que dizem, não sabemos se é verdade ou não, pois ninguém nunca voltou para nos contar como são as coisas. Tudo é apenas conjecturas…
O verdadeiro sentimento neste momento é a saudade, a dor da perda e também o arrependimento por ter falado demais ou, de menos. É um momento complicado para quem fica, pois, são os vivos que continuam com a consciência da existência, quanto os que partiram, deixaram tudo para trás… Mergulharam no amanhã inevitável e completamente maravilhoso.
Talvez, estejam nos olhando de onde estão, talvez não… Talvez esperem que nós mesmos encontremos as respostas para nossas perguntas e, de alguma forma, possamos compreender o que não se pode entender, pois nem tudo nesta vida é para compreendermos, por exemplo: a morte. A morte, por mais difícil que seja é apenas uma manutenção para nossa existência, ela é o topo de nossa cadeia alimentar, somos devorados a cada dia. Por isso, precisamos usar este momento como marco… Para mudanças, pois é exatamente o que está acontecendo, uma drástica mudança na vida de todos da família.
Perder alguém é sempre doloroso para aqueles que ficam, mas talvez para quem parte, não seja tão ruim… Se desprender do magnetismo que nos prende ao solo, as necessidades de materiais para sobreviver neste plano, enfim, a morte também pode ser um anjo libertador da pessoa e também da família, pois quem gosta de ver alguém próximo sofrendo lentamente sem esperanças de cura?
Acho que é o momento de pensarmos e entendermos que a morte é mais uma passagem, um ingresso para uma nova existência, por isso nosso corpo foi feito com prazo de validade, para não corrermos o risco de passar do tempo necessário para aprendermos o que precisamos aprender, sei que neste momento, as melhores palavras seriam… Meus pêsames, contudo, precisamos entender que determinadas situações não temos como lidar…
Ninguém parte na véspera, todos temos o momento certo para seguir mais adiante, sei que às vezes, a morte não parece justa, contudo, neste mundo que vivemos, de caminhos intrincados, tudo acaba seguindo para um único e determinado ponto, agora, com certeza não saberemos o por que, é o momento de chorar, de sentir saudade, de lembrar o que foi dito e o que não foi dito, contudo, não podemos esquecer de continuar, pois, como aqueles que partiram, um dia chegará a nossa vez de embarcar.
E também deixaremos muitas pessoas com saudade, pois como todos seres humanos, somos importantes uns para os outros, no entanto, às vezes, infelizmente esquecemos de dar o devido valor devido aos fatos que nos envolve, até o momento de partir, onde o regresso é apenas uma lacuna possibilidade, por fim… O luto de perder alguém é mais uma saudade, um momento de estar mais próximo, de falar o que se deve ou calar o que não deve dizer.
Mas, tais coisas, infelizmente acontecem para aprender, que não podemos deixar para amanhã o que podemos fazer deste momento em diante.
A Caponga vive seu pior momento por questão da criminalidade.
Só no mês de maio foram quatro assassinatos, e até agora, pelo menos um acusado foi identificado, conhecido como "Ciele", os outros três não foram identificados. Estevão, exercia a função de carpinteiro, pai de família foi assassinado a pauladas. O motivo foi que a vítima, durante a madrugada, saiu de casa para observar uma briga.
No início da semana, Luciano Mota, taxista, foi interceptado durante a noite em sua residência e levado para conhecida estrada da praia do Batoque, lá bandidos ceifaram a vida do taxista e pai de família com um tiro na nuca, até o momento as causas da homicídio são desconhecidas. Na noite desta quinta-feira, 29/05, dois indivíduos conhecidos da comunidade como "Dêdê" e Eduardo foram mortos a tiros. "Dêdê" era usuário de drogas, Eduardo estava em um comércio onde foi vítima de bala perdida.
Até quando a comunidade de Caponga vai viver esse ritmo de tragédia simultânea? Culpa de quem?